18/05/2010

China é favorável ao acordo nuclear do Irã

País anuncia que vai apoiar o acordo de troca de combustível nuclear assinado na segunda-feira por Irã, Brasil e Turquia

AFP


O governo da China anunciou nesta terça-feira ser favorável ao acordo para a troca de combustível nuclear iraniano em território turco, assinado na segunda-feira por Irã, Brasil e Turquia.


Irã, Turquia e Brasil assinaram na segunda-feira um acordo de troca de combustível nucleariraniano em território turco para desbloquear a crise provocada pela decisão de Teerã de enriquecer urânio a 20%."Apoiamos o acordo, consideramos importante", declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Ma Zhaoxu. "Esperamos que isto ajude a promover uma solução pacífica à questão nuclear iraniana", acrescentou Ma Zhaoxu.

Mas as potências ocidentais manifestaram desconfiança a respeito do acordo assinado por dois países emergentes à margem das negociações com o grupo 5+1 com o Irã, que estão congeladas.

Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Alemanha, assim como Israel, acusam o Irã de tentar produzir armamento atômico, o que Teerã nega, e propõem novas sanções da ONU contra a república islâmica. A China, aliado do Irã, defende o diálogo e é contra novas sanções.

11/05/2010

"DEVE SER DIFÍCIL PARA O DUNGA TER QUE CONVOCAR UMA SELEÇÃO PARA PERDER A COPA

OPINIÃO

Seria trágico não fosse cômico: Saiu a lista de convocação para a "seleção brasileira", que de "brasileira" não tem nada, ou seja, o povo brasileiro não apita e não tem voz nem vez nos nomes que compõem a "seleção brasileira".
Na verdade, deveriam chamar de "seleção do Dunga, do Ricardo Teixeira e da CBF ou da Nike"... dizer "seleção brasileira" é uma ofensa ao povo brasileiro que, no passado influenciava desde a contratação do técnico até os principais nomes da (aí sim) Seleção Brasileira.
Hoje, os símbolos nacionais são usados como pano de fundo para que particulares se locupletem com a paixão do povo. Quando falo 'se locupletem', me refiro exatamente à ganhar dinheiro às custas da paixão popular, pois a "seleção brasileira" deixou há muito de ser tratada como algo sério e virou um "balcão de negócios" (quem sabe até escusos) para que somente uma meia-dúzia de pessoas (e empresas) ganhem dinheiro, aliás, MUITO dinheiro.
E, o povo, coitado ainda se presta ao papel de mero expectador, inocente que é em não perceber o que muita gente tem percebido ao longo das últimas Copas do Mundo: Que as copas, de alguns anos para cá, deixaram de ser sérias e são 'negociadas' nos bastidores...
Ou será que a Copa da França não foi negociada para desviar a atenção do povo francês dos problemas econômicos vividos à época e a crise (e greve) na agricultura?
Ou será que a última Copa do Mundo vencida pela Itália que, aqui em Santa Catarina, muita gente já afirmava com seis meses de antecedência que estava 'negociado' para que a Itália fosse campeã pelos seguintes motivos: 1º - Para desviar a atenção do escândalo do futebol italiano que estava prestes a vir à tona (lembram-se que após a Itália vencer a Copa do Mundo veio à tona o esquema da venda de resultados do Campeonato Italiano e que inclusive culminou no rebaixamento compulsório da Juventus de Turim?). 2° - Por que 1/3 do dinheiro do futebol que girava no mundo estava concentrado na Itália (hoje a balança está um pouco mais equilibrada com a Espanha e Inglaterra, mas a Itália ainda lidera de longe os investimentos no futebol do mundo). 3º - Por último, mas não mais importante, é o fato de que o Brasil não pode ter mais de duas copas de diferença em relação aos países europeus para, além de se manter um certo equilíbrio, evitar que o Brasil se distanciasse demais dos países europeus, que poderiam levar até vinte anos para equilibrar o número de conquistas mundiais com o Brasil, o que desestimularia tanto as equipes como os patrocinadores e torcedores.
Será que essas informações que ouvimos como imprensa são meras especulações? Coincidências? Será?
Pois bem, de qualquer forma, até hoje não está explicado de forma convincente a tal "convulsão" que Ronaldo, o fenômeno, teve momentos antes da final da Copa da França (ele teve uma convulsão momentos antes do jogo final e ainda foi escalado pro jogo e os companheiros, solidários, ficaram tão 'abalados' que praticamente não chutaram nenhuma bola no gol francês? Ou será que foi medo de a bola entrar?)
Novamente questionamos a postura de nossos jogadores em relação à última Copa do Mundo, onde, no jogo em que foi eliminado, nossos "maestros da bola", jogadores de passes milionários, mais uma vez quase não chutaram ao gol adversário (e ainda culparam o Roberto Carlos porque ajeitava o meião enquanto o Brasil sofria o gol numa cobrança de escanteio). Na verdade, nesse jogo, assim como naquele da final na França, nossos jogadores 'dunguistas, ricardistas, cbefistas e nikistas' deram menos chutes a gol do que os times de várzea (de pelada mesmo) que disputam jogos em campos improvisados na terra, na lama, na grama escassa e na areia dos bairros Brasil afora, sem ganhar nada, somente por diversão.
Mas, não se preocupem: Afinal, como o esquema já é de cartas marcadas, não adianta sofrer ao torcer pela "seleção brasileira" anunciada pelo pseudo-técnico Dunga, pois é uma seleção para PERDER a Copa...
Ou alguém acredita que o Brasil vai ganhar na África do Sul e vai ganhar em casa, em 2014? Não sejamos ingênuos! O Brasil, ou melhor, a "seleção do Dunga, da CBF, do Ricardo Teixeira e da Nike", não pode ganhar a Copa da África do Sul pois tem que ganhar a Copa de 2014 jogando em casa.
A explicação é simples: Lembrem-se de que o Brasil não vai ganhar duas copas seguidas. Vai ter que ganhar uma e perder mais uma ou duas e ganhar outra, etc. Então logicamente o povo brasileiro não vai aceitar mais uma derrota em casa nem que acabe o mundo. Aliás, para um povo sofrido, que paga a maior carga tributário do mundo e não tem emprego e nem saúde e, de quebra, muitos políticos ainda "metem a mão" em seu dinheiro e aguentam tudo calados porque ainda tem café, novela, BBB, samba e futebol... muito futebol... se o Brasil perder a Copa de 2014 em casa é capaz até de cair o governo!
Cai sim, pois aí o povo se revolta de vez e "chuta o pau da barraca" e são capazes de deixar aflorar a sua ira dos governos corruptos e até mesmo quebrar o Congresso Nacional... "Podem até roubar, mas deixem a Seleção ganhar"... Quem duvida é louco... Ninguém mexe com a paixão do povo! Não se esqueçam que em Curitiba quebraram lojas, shoppings, carros e até enfrentaram a polícia só porque o Coritiba foi rebaixado para a Segunda Divisão do Brasileirão...
Portanto, senhoras e senhores: Não se estressem pois a "seleção brasileira" só vai ganhar o que estiver acertado para manter o fluxo financeiro (e o interesse) do futebol no mundo, nada mais que isso e, entre ganhar a Copa da África do Sul ou em casa, é claro que vamos perder essa e ganhar em casa. Por isso foi difícil para o Dunga ter que escolher os nomes dos jogadores que vão participar de uma copa em que antecipadamente sabemos que vamos perder. Mas, se "der a louca nos jogadores" e ganharem, o próximo Presidente da República que se prepare, pois vai perder em casa e vai cair o governo!
Neymar, Paulo Henrique Ganso, Ronaldinho Gaúcho: Não esquentem, pois ficaram fora de uma fria... Aliás o Dunga foi camarada com vocês pois não vai colocá-los em uma "gelada monumental" como perdedores...
Em tempo: Se os argentinos descobrirem o esquema, vão melar até a nossa copa em casa...

Elias Costa Tenório
Brasileiro
Torcedor - Mas não otário



10/05/2010

VEJA OS DEPUTADOS QUE VOTARAM PARA ADIAR O "FICHA LIMPA"

Mário Coelho

A votação do requerimento para o adiamento da votação do projeto ficha limpa foi negado pela ampla maioria dos deputados federais. Ao todo, 14 parlamentares votaram contra, e 18 se posicionaram pela obstrução da matéria no plenário da Câmara (18).

Outros quatro se abstiveram. Um dos relatores do projeto, o deputado Índio da Costa (DEM-RJ), retificou o voto. Ele declarou no microfone que votou não.

Veja abaixo a lista completa:

Sim (pelo adiamento da proposta)
Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)
Bel Mesquita (PMDB-PA)
Benedito de Lira (PP-AL)
Beto Mansur (PP-SP)
Chico Daltro (PP-MT)
Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Indio da Costa (DEM-RJ) *
José Carlos Araújo (PDT-BA)
Maria Lúcia Cardoso (PMDB-MG)
Maurício Quintella Lessa (PP-AL)
Moises Avelino (PMDB-TO)
Neudo Campos (PP-RR)
Roberto Balestra (PP-GO)
Zé Gerardo (PMDB-CE)

Obstrução
Asdrubal Bentes (PMDB-PA)
Bilac Pinto (PR-MG)
Darcísio Perondi (PMDB-RS)
Dr. Paulo César (PR-RJ)
João Carlos Bacelar (PR-BA)
José Rocha (PR-BA)
Leo Alcântara (PR-CE)
Leonardo Picciani (PMDB-RJ)
Marcelo Guimarães Filho (PMDB-BA)
Marcelo Teixeira (PR-CE)
Marcos Lima (PMDB-MG)
Mauro Benevides (PMDB-CE)
Neilton Mulim (PR-RJ)
Paulo Roberto Pereira (PTB-RS)
Roberto Alves (PTB-SP)
Sandro Mabel (PR-GO)
Silas Brasileiro (PMDB-MG)
Valdemar Costa Neto (PR-SP)

Abstenção
Eugênio Rabelo (PP-CE)
Jair Bolsonaro (PP-RJ)
Paulo Pereira da Silva (PDT-SP)
Moacir Micheletto (PMDB-PR)

* O deputado Índio da Costa retificou depois seu voto, declarando que, na verdade, votou "não".

QUEM APROVOU O "FICHA LIMPA"

veja como os deputados votaram

Dos 513 deputados, 390 participaram da sessão que aprovou o texto-base do projeto Ficha Limpa, aprovado na última noite por 388 votos. O deputado Marcelo Melo (PMDB-GO) foi o único a votar contra. Logo em seguida, ele se justificou alegando que, cansado, se equivocou ao digitar seu voto. O presidente da Câmara não votou por estar impedido regimentalmente. Outros 123 parlamentares faltaram à sessão. Ainda falta a análise dos destaques para que a proposta siga para o Senado.

Veja como os deputados votaram o ficha limpa, por estado:

Acre (AC)
Fernando Melo PT Sim
Henrique Afonso PV Sim
Ilderlei Cordeiro PPS Sim
Nilson Mourão PT Sim
Sergio Petecão PMN Sim
Total Acre: 5

Alagoas (AL)
Antonio Carlos Chamariz PTB Sim
Benedito de Lira PP Sim
Carlos Alberto Canuto PSC Sim
Francisco Tenorio PMN Sim
Givaldo Carimbão PSB Sim
Joaquim Beltrão PMDB Sim
Maurício Quintella Lessa PR Sim
Total Alagoas: 7

Amapá (AP)
Dalva Figueiredo PT Sim
Davi Alcolumbre DEM Sim
Evandro Milhomen PCdoB Sim
Fátima Pelaes PMDB Sim
Janete Capiberibe PSB Sim
Sebastião Bala Rocha PDT Sim
Total Amapá: 6

Amazonas (AM)
Átila Lins PMDB Sim
Francisco Praciano PT Sim
Lupércio Ramos PMDB Sim
Marcelo Serafim PSB Sim
Rebecca Garcia PP Sim
Silas Câmara PSC Sim
Vanessa Grazziotin PCdoB Sim
Total Amazonas: 7

Bahia (BA)
Alice Portugal PCdoB Sim
Antonio Carlos Magalhães Neto DEM Sim
Claudio Cajado DEM Sim
Colbert Martins PMDB Sim
Daniel Almeida PCdoB Sim
Edson Duarte PV Sim
Fábio Souto DEM Sim
Geddel Vieira Lima PMDB Sim
Geraldo Simões PT Sim
João Almeida PSDB Sim
João Carlos Bacelar PR Sim
Jorge Khoury DEM Sim
José Carlos Aleluia DEM Sim
José Rocha PR Sim
Jutahy Junior PSDB Sim
Lídice da Mata PSB Sim
Luiz Bassuma PV Sim
Luiz Carreira DEM Sim
Marcelo Guimarães Filho PMDB Sim
Márcio Marinho PRB Sim
Marcos Medrado PDT Sim
Mário Negromonte PP Sim
Maurício Trindade PR Sim
Nelson Pellegrino PT Sim
Paulo Magalhães DEM Sim
Roberto Britto PP Sim
Sérgio Barradas Carneiro PT Sim
Sérgio Brito PSC Sim
Tonha Magalhães PR Sim
Uldurico Pinto PHS Sim
Veloso PMDB Sim
Walter Pinheiro PT Sim
Zezéu Ribeiro PT Sim
Total Bahia: 33

Ceará (CE)
Ariosto Holanda PSB Sim
Arnon Bezerra PTB Sim
Chico Lopes PCdoB Sim
Eugênio Rabelo PP Sim
Eunício Oliveira PMDB Sim
Gorete Pereira PR Sim
José Guimarães PT Sim
Leo Alcântara PR Sim
Marcelo Teixeira PR Sim
Paulo Henrique Lustosa PMDB Sim
Raimundo Gomes de Matos PSDB Sim
Vicente Arruda PR Sim
Zé Gerardo PMDB Sim
Total Ceará: 13

Distrito Federal (DF)
Alberto Fraga DEM Sim
Augusto Carvalho PPS Sim
Jofran Frejat PR Sim
Laerte Bessa PSC Sim
Magela PT Sim
Rodovalho PP Sim
Rodrigo Rollemberg PSB Sim
Tadeu Filippelli PMDB Sim
Total Distrito Federal: 8

Espírito Santo (ES)
Camilo Cola PMDB Sim
Capitão Assumpção PSB Sim
Iriny Lopes PT Sim
Jurandy Loureiro PSC Sim
Lelo Coimbra PMDB Sim
Luiz Paulo Vellozo Lucas PSDB Sim
Manato PDT Sim
Rita Camata PSDB Sim
Rose de Freitas PMDB Sim
Sueli Vidigal PDT Sim
Total Espírito Santo: 10

Goiás (GO)
Íris de Araújo PMDB Sim
João Campos PSDB Sim
Jovair Arantes PTB Sim
Leonardo Vilela PSDB Sim
Marcelo Melo PMDB Não (ele diz que se enganou)
Pedro Wilson PT Sim
Roberto Balestra PP Sim
Ronaldo Caiado DEM Sim
Sandro Mabel PR Sim
Total Goiás: 9

Maranhão (MA)
Carlos Brandão PSDB Sim
Davi Alves Silva Júnior PR Sim
Domingos Dutra PT Sim
Flávio Dino PCdoB Sim
Julião Amin PDT Sim
Pedro Fernandes PTB Sim
Ribamar Alves PSB Sim
Sarney Filho PV Sim
Total Maranhão: 8

Minas Gerais (MG)
Antônio Roberto PV Sim
Aracely de Paula PR Sim
Bilac Pinto PR Sim
Bonifácio de Andrada PSDB Sim
Carlos Melles DEM Sim
Ciro Pedrosa PV Sim
Edmar Moreira PR Sim
Elismar Prado PT Sim
Geraldo Thadeu PPS Sim
Gilmar Machado PT Sim
Humberto Souto PPS Sim
Jaime Martins PR Sim
Jairo Ataide DEM Sim
Jô Moraes PCdoB Sim
João Bittar DEM Sim
José Fernando Aparecido de Oliveira PV Sim
Júlio Delgado PSB Sim
Leonardo Monteiro PT Sim
Lincoln Portela PR Sim
Luiz Fernando Faria PP Sim
Marcos Lima PMDB Sim
Marcos Montes DEM Sim
Maria Lúcia Cardoso PMDB Sim
Mário de Oliveira PSC Sim
Mauro Lopes PMDB Sim
Miguel Corrêa PT Sim
Miguel Martini PHS Sim
Odair Cunha PT Sim
Paulo Abi-Ackel PSDB Sim
Paulo Delgado PT Sim
Paulo Piau PMDB Sim
Rafael Guerra PSDB Sim
Reginaldo Lopes PT Sim
Rodrigo de Castro PSDB Sim
Saraiva Felipe PMDB Sim
Vitor Penido DEM Sim
Total Minas Gerais: 36

Mato Grosso do Sul (MS)
Antônio Carlos Biffi PT Sim
Antonio Cruz PP Sim
Geraldo Resende PMDB Sim
Marçal Filho PMDB Sim
Nelson Trad PMDB Sim
Vander Loubet PT Sim
Waldemir Moka PMDB Sim
Total Mato Grosso do Sul: 7

Mato Grosso (MT)
Carlos Abicalil PT Sim
Chico Daltro PP Sim
Eliene Lima PP Sim
Thelma de Oliveira PSDB Sim
Valtenir Pereira PSB Sim
Wellington Fagundes PR Sim
Total Mato Grosso: 6

Pará (PA)
Asdrúbal Bentes PMDB Sim
Bel Mesquita PMDB Sim
Beto Faro PT Sim
Elcione Barbalho PMDB Sim
Gerson Peres PP Sim
Lira Maia DEM Sim
Lúcio Vale PR Sim
Nilson Pinto PSDB Sim
Paulo Rocha PT Sim
Vic Pires Franco DEM Sim
Wandenkolk Gonçalves PSDB Sim
Wladimir Costa PMDB Sim
Zé Geraldo PT Sim
Zenaldo Coutinho PSDB Sim
Total Pará: 14

Paraíba (PB)
Efraim Filho DEM Sim
Luiz Couto PT Sim
Major Fábio DEM Sim
Manoel Junior PMDB Sim
Marcondes Gadelha PSC Sim
Rômulo Gouveia PSDB Sim
Vital do Rêgo Filho PMDB Sim
Total Paraíba: 7

Pernambuco (PE)
Ana Arraes PSB Sim
André de Paula DEM Sim
Armando Monteiro PTB Sim
Bruno Araújo PSDB Sim
Bruno Rodrigues PSDB Sim
Carlos Eduardo Cadoca PSC Sim
Charles Lucena PTB Sim
Edgar Moury PMDB Sim
Fernando Coelho Filho PSB Sim
Gonzaga Patriota PSB Sim
José Mendonça Bezerra DEM Sim
Maurício Rands PT Sim
Paulo Rubem Santiago PDT Sim
Raul Henry PMDB Sim
Raul Jungmann PPS Sim
Wolney Queiroz PDT Sim
Total Pernambuco: 16

Paraná (PR)
Abelardo Lupion DEM Sim
Alceni Guerra DEM Sim
Alex Canziani PTB Sim
Alfredo Kaefer PSDB Sim
Andre Vargas PT Sim
Assis do Couto PT Sim
Cassio Taniguchi DEM Sim
Cezar Silvestri PPS Sim
Chico da Princesa PR Sim
Dilceu Sperafico PP Sim
Dr. Rosinha PT Sim
Eduardo Sciarra DEM Sim
Giacobo PR Sim
Gustavo Fruet PSDB Sim
Hermes Parcianello PMDB Sim
Luiz Carlos Hauly PSDB Sim
Luiz Carlos Setim DEM Sim
Marcelo Almeida PMDB Sim
Moacir Micheletto PMDB Sim
Nelson Meurer PP Sim
Odílio Balbinotti PMDB Sim
Osmar Serraglio PMDB Sim
Ratinho Junior PSC Sim
Reinhold Stephanes PMDB Sim
Ricardo Barros PP Sim
Rodrigo Rocha Loures PMDB Sim
Takayama PSC Sim
Wilson Picler PDT Sim
Total Paraná: 28

Piauí (PI)

Átila Lira PSB Sim
Júlio Cesar DEM Sim
Marcelo Castro PMDB Sim
Nazareno Fonteles PT Sim
Osmar Júnior PCdoB Sim
Total Piauí: 5

Rio Grande do Norte (RN)
Fábio Faria PMN Sim
Fátima Bezerra PT Sim
Felipe Maia DEM Sim
Henrique Eduardo Alves PMDB Sim
Rogério Marinho PSDB Sim
Sandra Rosado PSB Sim
Total Rio Grande do Norte: 6

Rio de Janeiro (RJ)
Alexandre Cardoso PSB Sim
Alexandre Santos PMDB Sim
Andreia Zito PSDB Sim
Arnaldo Vianna PDT Sim
Arolde de Oliveira DEM Sim
Bernardo Ariston PMDB Sim
Brizola Neto PDT Sim
Carlos Santana PT Sim
Chico Alencar PSOL Sim
Chico Dângelo PT Sim
Cida Diogo PT Sim
Deley PSC Sim
Dr. Paulo César PR Sim
Edmilson Valentim PCdoB Sim
Edson Ezequiel PMDB Sim
Edson Santos PT Sim
Eduardo Cunha PMDB Sim
Felipe Bornier PHS Sim
Fernando Gabeira PV Sim
Fernando Gonçalves PTB Sim
Filipe Pereira PSC Sim
Geraldo Pudim PR Sim
Hugo Leal PSC Sim
Indio da Costa DEM Sim
Jair Bolsonaro PP Sim
Jorge Bittar PT Sim
Leandro Sampaio PPS Sim
Léo Vivas PRB Sim
Luiz Sérgio PT Sim
Marcelo Itagiba PSDB Sim
Miro Teixeira PDT Sim
Neilton Mulim PR Sim
Nelson Bornier PMDB Sim
Otavio Leite PSDB Sim
Rodrigo Maia DEM Sim
Rogério Lisboa DEM Sim
Silvio Lopes PSDB Sim
Simão Sessim PP Sim
Solange Amaral DEM Sim
Suely PR Sim
Vinicius Carvalho PTdoB Sim
Total Rio de Janeiro: 41

Rondônia (RO)
Anselmo de Jesus PT Sim
Eduardo Valverde PT Sim
Marinha Raupp PMDB Sim
Mauro Nazif PSB Sim
Moreira Mendes PPS Sim
Total Rondônia: 5

Rio Grande do Sul (RS)
Afonso Hamm PP Sim
Beto Albuquerque PSB Sim
Darcísio Perondi PMDB Sim
Eliseu Padilha PMDB Sim
Emilia Fernandes PT Sim
Enio Bacci PDT Sim
Fernando Marroni PT Sim
Henrique Fontana PT Sim
Ibsen Pinheiro PMDB Sim
José Otávio Germano PP Sim
Luciana Genro PSOL Sim
Luiz Carlos Busato PTB Sim
Manuela D’Ávila PCdoB Sim
Maria do Rosário PT Sim
Mendes Ribeiro Filho PMDB Sim
Nelson Proença PPS Sim
Onyx Lorenzoni DEM Sim
Paulo Pimenta PT Sim
Paulo Roberto Pereira PTB Sim
Pepe Vargas PT Sim
Pompeo de Mattos PDT Sim
Professor Ruy Pauletti PSDB Sim
Renato Molling PP Sim
Sérgio Moraes PTB Sim
Vieira da Cunha PDT Sim
Vilson Covatti PP Sim
Total Rio Grande do Sul: 26

Roraima (RR)
Ângela Portela PT Sim
Édio Lopes PMDB Sim
Francisco Rodrigues DEM Sim
Luciano Castro PR Sim
Marcio Junqueira DEM Sim
Maria Helena PSB Sim
Neudo Campos PP Sim
Total Roraima: 7

Santa Catarina (SC)
Ângela Amin PP Sim
Celso Maldaner PMDB Sim
Décio Lima PT Sim
Edinho Bez PMDB Sim
Fernando Coruja PPS Sim
Gervásio Silva PSDB Sim
João Pizzolatti PP Sim
Jorge Boeira PT Sim
Paulo Bauer PSDB Sim
Paulo Bornhausen DEM Sim
Valdir Colatto PMDB Sim
Vignatti PT Sim
Zonta PP Sim
Total Santa Catarina: 13

Sergipe (SE)
Albano Franco PSDB Sim
Eduardo Amorim PSC Sim
Iran Barbosa PT Sim
Jackson Barreto PMDB Sim
Jerônimo Reis DEM Sim
José Carlos Machado DEM Sim
Mendonça Prado DEM Sim
Total Sergipe: 7

São Paulo (SP)
Abelardo Camarinha PSB Sim
Antonio Bulhões PRB Sim
Antonio Carlos Pannunzio PSDB Sim
Antonio Palocci PT Sim
Arlindo Chinaglia PT Sim
Arnaldo Faria de Sá PTB Sim
Arnaldo Jardim PPS Sim
Arnaldo Madeira PSDB Sim
Cândido Vaccarezza PT Sim
Carlos Sampaio PSDB Sim
Carlos Zarattini PT Sim
Celso Russomanno PP Sim
Devanir Ribeiro PT Sim
Dimas Ramalho PPS Sim
Dr. Talmir PV Sim
Dr. Ubiali PSB Sim
Duarte Nogueira PSDB Sim
Edson Aparecido PSDB Sim
Emanuel Fernandes PSDB Sim
Fernando Chiarelli PDT Sim
Fernando Chucre PSDB Sim
Francisco Rossi PMDB Sim
Guilherme Campos DEM Sim
Ivan Valente Psol Sim
Janete Rocha Pietá PT Sim
Jefferson Campos PSB Sim
Jilmar Tatto PT Sim
João Dado PDT Sim
João Paulo Cunha PT Sim
Jorginho Maluly DEM Sim
José Eduardo Cardozo PT Sim
José Genoino PT Sim
José Mentor PT Sim
José Paulo Tóffano PV Sim
Julio Semeghini PSDB Sim
Lobbe Neto PSDB Sim
Luciana Costa PR Sim
Luiza Erundina PSB Sim
Marcelo Ortiz PV Sim
Márcio França PSB Sim
Michel Temer PMDB Art. 17
Milton Vieira DEM Sim
Paes de Lira PTC Sim
Paulo Teixeira PT Sim
Regis de Oliveira PSC Sim
Renato Amary PSDB Sim
Ricardo Tripoli PSDB Sim
Roberto Alves PTB Sim
Roberto Santiago PV Sim
Silvio Torres PSDB Sim
Vanderlei Macris PSDB Sim
Vicentinho PT Sim
Walter Feldman PSDB Sim
Walter Ihoshi DEM Sim
William Woo PPS Sim
Total São Paulo: 55

Tocantins (TO)
João Oliveira DEM Sim
Laurez Moreira PSB Sim
Lázaro Botelho PP Sim
Moises Avelino PMDB Sim
NIlmar Ruiz PR Sim
Total Tocantins: 5

FICHA LIMPA É APROVADA NA CÂMARA FEDERAL

Apenas um deputado votou contra, por engano. Foram favoráveis 388 votos. O projeto ainda tem que passar no Senado para valer para estas eleições

Mário Coelho

Os deputados aprovaram na noite desta terça-feira (4) o texto-base do projeto Ficha Limpa, que restringe a candidatura de políticos com problemas na Justiça. Apesar da tentativa de quatro partidos de adiar a votação para esta quarta-feira (5), a Câmara conseguiu colocar a matéria em votação. Com 388 votos a favor, a proposta agora depende da análise de 12 destaques, que pode acontecer na próxima sessão da Casa.

O único deputado a votar contra foi Marcelo Melo (PMDB-GO), que se equivocou ao digitar seu voto. Ele não estava mais presente em plenário no momento em que o resultado foi proclamado. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), afirmou que "provavelmente" havia sido um engano do parlamentar. "Quero que conste em ata que deve ter sido um engano dele. Nas últimas semanas ele vinha falando favoravelmente ao projeto", afirmou.

"Queríamos o adiamento, mas como não aconteceu, votaremos pela aprovação", anunciou, pouco antes de ser aprovado o projeto, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), um dos signatários do requerimento que pediu o adiamento da votação.

Veja quem tentou evitar a votação na noite de terça-feira

O líder do PSB, Rodrigo Rollemberg (DF), comemorou: "Isso encontra a vontade do povo brasileiro em valorizar o Parlamento. Me sinto orgulhoso de ser parlamentar e votar o projeto Ficha Limpa".

Manobra frustrada

A manobra orquestrada por quatro partidos - PMDB, PTB, PP e PR - acabou não dando certo. A intenção era aprovar um requerimento provocando o adiamento para amanhã. Isso forçaria a análise pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). Parlamentares favoráveis à matéria apontaram que essa seria uma maneira de desfigurar o projeto. No entanto, a maioria do plenário negou a proposta. "Concluir a leitura do relatório e votá-lo hoje, mesmo ressalvando destaques para amanhã, é uma vitória. O desejo de decência ganhou esta etapa", afirmou o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).

"Espero que esse fato de hoje tenha repercussão nacional, que sem o Congresso soberano não existe democracia. Isso só foi possível graças ao trabalho conjugado de todos", afirmou o presidente da Câmara. Para ele, é a lentidão do processo legislativo que permite a elaboração de bons projetos. "Se não fosse essa lentidão, eu colocaria em votação logo que chegou. E ele fatalmente seria negado", disse o peemedebista.

Um dos destaques que a Câmara deve analisar nesta quinta é de autoria do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Apresentada às 21h25 de quarta-feira, a emenda suprime a expressão "ou proferida por órgão colegiado". De acordo com parlamentares ouvidos pelo site, a redação do projeto ficaria praticamente inviabilizada caso o novo texto seja aprovado. O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), também apresentou emenda com a mesma redação.

Para que o projeto tenha validade para as eleições deste ano, é preciso que a votação na Câmara seja concluída logo, de modo a dar tempo para que o Senado vote e o presidente Lula o sancione antes de 3 de julho, prazo para a realização das convenções partidárias nas quais serão escolhidos os candidatos.

O projeto

Desde que chegou à Câmara, em setembro do ano passado, o chamado projeto Ficha Limpa recebeu duas versões, uma do deputado Índio da Costa (DEM-RJ) e outra de José Eduardo Cardozo (PT-SP). O texto-base aprovado foi o mesmo relatado pelo petista na semana passada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Um pedido de vista feito por líderes partidários adiou a apreciação da proposta.

A principal alteração introduzida pelo petista é o efeito suspensivo dos recursos. Um político condenado em decisão colegiada (por um tribunal, e não por um juiz isoladamente) poderá registrar candidatura se apresentar recurso da condenação ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o tribunal conceder efeito suspensivo a esse recurso.

O texto do relator, no entanto, abrandou essa medida. No caso de recurso suspensivo, o processo passa a ter tramitação prioritária, o que resulta em um julgamento mais rápido. O texto original do projeto de iniciativa popular, apresentado no ano passado, previa que o candidato perderia o direito de concorrer já na condenação em primeira instância. O parecer de Índio da Costa mudou a regra, prevendo que a inelegibilidade só estaria configurada com a condenação colegiada.

Outras três alterações de conteúdo em relação ao texto de Índio da Costa, relator da proposta no grupo de trabalho, tiveram boa aceitação por parte de entidades e parlamentares favoráveis ao projeto. De acordo com o relatório, pessoas condenadas por fazer doação ilegal a campanhas eleitorais também se tornarão inelegíveis. O texto do relator estende a inelegibilidade também para praças da polícia militar condenados pelos crimes previstos no projeto e para magistrados que tiverem como pena a aposentadoria compulsória.

Congresso em Foco

MULTA ELEITORAL TEM EFEITO EDUCATIVO

A vice-procuradora-geral eleitoral Sandra Cureau não tem dúvida de que está havendo abuso dos políticos em relação à legislação eleitoral. Na semana passada, apresentou parecer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sugerindo que seja retirado do ar o programa de TV que o PT apresentará no horário de propaganda partidária e que contará com falas da pré-candidata Dilma Rousseff. No seu parecer, ela pede que a peça não seja apresentada, avaliando que pode representar propaganda eleitoral fora de hora.

Em entrevista ao Estado, ela afirma que tentativas de contornar as regras eleitorais estão acontecendo constantemente e admite que os métodos usados pelos políticos estão se tornando mais "engenhosos". "Está havendo e sempre houve esse tipo de abuso", diz. "A cada ano, os pré-candidatos se tornam mais engenhosos no uso da propaganda antecipada, em inaugurações, solenidades, uso de outdoors, da internet."

Para a procuradora, seria necessário mudar a legislação eleitoral, aumentando as penas contra infratores. "Algumas são pouco adequadas e outras não produzem nenhum efeito concreto", avalia. A seguir, os principais trechos da entrevista:

Oficialmente, a campanha eleitoral nem começou, mas os candidatos já estão nas ruas, fazendo comícios e pedindo votos. A senhora acha que está havendo abuso em relação à Lei Eleitoral?

Está havendo e sempre houve esse tipo de abuso. Não é uma coisa nova em nosso País. A cada ano, os pré-candidatos se tornam mais engenhosos no uso da propaganda antecipada, em inaugurações, solenidades, uso de outdoors, da internet, etc.

É possível evitar a campanha eleitoral antecipada ou esta é uma batalha perdida?

Não creio que seja possível evitar, mas é necessário buscar penalizar os faltosos. E isso vem sendo feito, por meio de inúmeras representações, ajuizadas tanto por partidos adversários quanto pelo Ministério Público Eleitoral. Muitas delas já foram acolhidas para impor pena de multa a quem exerce cargos no Executivo e a pré-candidatos. A multa tem um efeito educativo e serve de desestímulo para a continuidade da propaganda extemporânea. Tais fatos, por outro lado, podem servir mais tarde para impugnar o registro da candidatura ou a diplomação do candidato, caso eleito.
Fonte: Estadão