Agência Estado
Nem mesmo o corte de 1,5 ponto porcentual na taxa básica de juros, determinado ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, foi capaz de tirar o Brasil da liderança do ranking dos países com maiores juros reais (descontado a inflação). De acordo com os cálculos da UPTrend Consultoria Econômica, com a redução de ontem, a taxa real brasileira fica em 6,5% ao ano, levando-se em conta uma inflação projetada de 4,5% para 2009.
O segundo lugar no ranking é ocupado pela Hungria, com taxa real de 6,2%, seguida pela Argentina e China, ambas com 4,3%. Na quinta colocação está a Turquia (3,5%).
"A crise econômica acelerou os cortes de juros mundo afora, mas, como o Brasil insistiu até recentemente em manter as taxas num nível elevado, o diferencial cresceu", observa o economista-chefe da consultoria, Jason Vieira. A média do juro dos 40 países listados nesse ranking é muito próxima de zero: 0,1% ao ano. Exatamente a metade dos países que compõem o ranking têm juros reais negativos.
Hoje, diante da primeira recessão global do período após a Segunda Guerra mundial, governos dos países ricos caminham para um cenário de emprestar dinheiro de graça. A adoção de taxas nominais cada vez mais próximas de zero ou juros reais negativos tem sido um esforço de bancos centrais de países desenvolvidos como Estados Unidos e Japão e de países da Europa, para impulsionar as suas economias. A tendência começa a ganhar adeptos e a influenciar outros bancos centrais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nem mesmo o corte de 1,5 ponto porcentual na taxa básica de juros, determinado ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, foi capaz de tirar o Brasil da liderança do ranking dos países com maiores juros reais (descontado a inflação). De acordo com os cálculos da UPTrend Consultoria Econômica, com a redução de ontem, a taxa real brasileira fica em 6,5% ao ano, levando-se em conta uma inflação projetada de 4,5% para 2009.
O segundo lugar no ranking é ocupado pela Hungria, com taxa real de 6,2%, seguida pela Argentina e China, ambas com 4,3%. Na quinta colocação está a Turquia (3,5%).
"A crise econômica acelerou os cortes de juros mundo afora, mas, como o Brasil insistiu até recentemente em manter as taxas num nível elevado, o diferencial cresceu", observa o economista-chefe da consultoria, Jason Vieira. A média do juro dos 40 países listados nesse ranking é muito próxima de zero: 0,1% ao ano. Exatamente a metade dos países que compõem o ranking têm juros reais negativos.
Hoje, diante da primeira recessão global do período após a Segunda Guerra mundial, governos dos países ricos caminham para um cenário de emprestar dinheiro de graça. A adoção de taxas nominais cada vez mais próximas de zero ou juros reais negativos tem sido um esforço de bancos centrais de países desenvolvidos como Estados Unidos e Japão e de países da Europa, para impulsionar as suas economias. A tendência começa a ganhar adeptos e a influenciar outros bancos centrais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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