29/08/2011

O COLESTEROL E AS FIBRAS


As fibras dos alimentos tendem a reduzir a absorção de colesterol no intestino e assim os níveis deste no sangue.
Existem as fibras solúveis e as insolúveis. Encontramos fibras principalmente em alimentos derivados de plantas e sua principal composição é a celulose.
Uma dieta rica em fibras, além de ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares, ajuda na prevenção do câncer de intestino grosso. Dicas para aumentar a ingestão de fibras:
Coma alimentos integrais como pão integral, arroz integral, frutas e verduras. Evite chips, bolachas, pão branco, bolos e doces.
Tente comer mais vegetais e frutas cruas, inclusive a casca, quando adequado. O cozimento reduz o teor de fibras.
Coma alimentos com alto teor de fibras em cada refeição. Cereais são recomendados já ao desjejum. Inclua feijões, sementes e grãos inteiros nas refeições.
Adapte-se gradualmente a uma dieta rica em fibras e aumente o volume de água tomada durante o dia.
Alimentos ricos em: 

Fibras solúveis:
Aveia, farinha de aveia, feijões, ervilhas, frutas cítricas, maçãs, morangos, framboesas
Fibras insolúveis:
Pães integrais, cereais, cenouras, couves, casca de maçã.
Algumas siglas usadas em alimentos industrializados: 
 
Free ou Livre
Significa que contém a menor quantidade do componente indicado, açúcar ou gorduras, por exemplo.
"Very Low/Low"
Contém um pouco mais.
"Reduced/Less"
Contém cerca de 25 % menos.
Verifique as etiquetas.
Dicas de substitutos para alimentos ricos em colesterol ou gorduras formadoras de colesterol: 
 
SIM
NÃO
clara de ovos

Camarão cozido
Camarão frito

Salsichas
Frutos do mar cozidos
Frutos do mar fritos
Arroz cozido
Arroz frito
Sopas com verduras
Sopas cremosas
Frango grelhado sem pele
Frango frito
Batata cozida
Batata frita
Sanduíches com alface, frango grelhado e saladas
Burgers
Mousse
Paté

Croissant
Molhos de vinagre
Molho holandês, béchamel ou béarnaise
Pudim de chocolate sem gordura
Mousse de chocolate
Pêras em vinho
Frutas em calda


OS EFEITOS COLATERAIS DO CHÁ VERDE


O chá verde está se tornando uma bebida muito popular por auxiliar na perda de peso e melhorar a saúde como um todo, mas, da mesma forma como todos os suplementos a base de ervas, recomenda-se cautela. A menos que você esteja seguindo instruções de um médico, deveria ter muito cuidado ao consumir qualquer tipo de suplemento, e o chá verde não é exceção.

Chá verde é um tipo de chá feito a partir da infusão da erva Camellia sinensis. É chamado de verde porque as folhas da erva sofrem pouca oxidação durante o processamento, o que não acontece com as folhas do chá preto.
É definitivamente possível exagerar no consumo de suplementos em geral, não importa o que são – e o mesmo vale para chás. Os primeiros efeitos colaterais causados pelo chá verde são devido à ingestão de altos níveis de cafeína.
O chá verde contém menos cafeína que o café, mas como o chá é mais suave, é mais fácil para o organismo absorver uma maior quantidade. Desagradáveis efeitos colaterais do excesso de cafeína incluem: palpitações, batimento cardíaco irregular, inquietação, irritabilidade, nervosismo, dores de cabeça, vômitos e diarréia. Além da sobrecarga de cafeína, existem alguns outros efeitos colaterais quando se abusa do chá verde.
Um dos mais comuns são náuseas. Os taninos no chá verde têm sido conhecidos por irritar a mucosa do estômago e do cólon, especialmente se o chá tiver sido submerso por muito tempo. O sabor mais amargo também pode provocar dores no estômago. Beber chá verde com o estômago vazio também pode causar náuseas, portanto, quando for beber chá, coma também algo sólido.
As mulheres grávidas são aconselhadas a evitar o chá verde, em parte por causa do teor de cafeína, e também por causa do risco de defeitos do tubo neural em bebês. Ambos (cafeína e epigalocatequina galato EGCG – os antioxidantes encontrados no chá verde) são potenciais contribuintes para defeitos do tubo neural do feto. Sendo assim, o melhor é evitar o chá verde e outras bebidas com cafeína durante a gravidez.
Finalmente, os médicos geralmente aconselham seus pacientes a evitarem o chá verde se estiver a tomar qualquer medicação para o sangue ou alguns dias antes de cirurgias. Isso ocorre porque o chá verde não permite que se formem os coágulos sanguíneos. Para além destes perigos conhecidos, o chá verde é uma bebida segura e saudável para a maioria das pessoas, desde que não seja em excesso.

O CHÁ VERDE E SEUS EFEITOS SOBRE O COLESTEROL


Análise de vários estudos mostrou que bebida ajuda a reduzir a gordura ruim no sangue, mas o efeito é mínimo, dizem pesquisadores

CHÁ VERDE: SEGUNDO PESQUISAS, EFEITOS SOBRE O COLESTEROL ALTO SÃO MÍNIMOS

Será que beber chá verde pode mesmo ajudar a reduzir o colesterol? Hoje o chá verde é considerado um tipo de panaceia feita de ervas, dona de uma ampla gama de benefícios à saúde. Mas se ele pode realmente produzir efeitos mensuráveis sobre o colesterol é uma questão que tem atraído muita discussão.

Os defensores da bebida dizem que o os benefícios do chá verde para um coraçãosaudável se devem, em parte, a uma grande concentração de polifenois, substâncias que bloqueiam a absorção do colesterol no intestino. Mas os céticos argumentam que qualquer efeito benéfico seria pequeno e que os efeitos colaterais de alguns copos por dia não valem a pena.
Numerosos pesquisadores investigaram o assunto, com resultados variados. Neste ano, no entanto, uma equipe combinou e analisou dados de mais de uma dezena de estudos anteriores para chegar a uma resposta mais definitiva.
O relatório, publicado no periódico científico The American Journal of Clinical Nutrition, envolveu mais de 1.100 pessoas e analisou com atenção estudos em que os voluntários foram aleatoriamente designados para beber chá verde ou placebo diariamente durante vários meses.
Os pesquisadores descobriram que os indivíduos que receberam o chá verde, em média, tiveram uma redução nos níveis de colesterol, mas ela foi mínima. No geral, os níveis de LDL, ou colesterol 'ruim’, caíram 2,2 miligramas por decilitro de sangue, uma mudança de aproximadamente 2%. Não houve efeito sobre os níveis de HDL, ou colesterol 'bom’.
Para alguns, beber chá verde pode valer a pena, mas para outros podem haver efeitos colaterais: um composto no chá verde chamado EGCG pode interferir com medicamentos como anticoagulantes e alguns remédios contra o câncer.
Conclusão: alguns estudos constataram que o chá verde pode reduzir os níveis de colesterol LDL, mas o efeito parece mínimo.

O DOSSIÊ DO CHOCOLATE


Alguns alimentos do dia a dia são verdadeiras preciosidades para a saúde. O chocolate é um deles. Em um relatório apresentado este ano na reunião anual da Associação de Cardiologia dos Estados Unidos, em Chicago, os pesquisadores afirmaram que o chocolate, em pequenas quantidades, pode reduzir o risco de ataque cardíaco por diminuir a tendência de coagulação das plaquetas, processo responsável por obstruir os vasos sanguíneos.
Chocolate dá prazer e energia, mas deve ser consumido com moderação

“Os benefícios do chocolate ocorrem devido aos nutrientes fitoquímicos que estão presentes na semente do cacau, como os flavonóides e a teobromina”, explica a nutricionista Patricia Ramos, coordenadora do serviço de nutrição e gastronomia do Hospital Bandeirantes, de São Paulo. Os flavonóides são capazes de reduzir o colesterol ruim (LDL) e podem impedir a arteriosclerose, processo degenerativo que entope progressivamente as artérias.
“Só é preciso cuidado com o excesso”, alerta o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni. Isso porque o chocolate é rico em gordura e açúcar e bastante calórico: 100 gramas do produto contêm de 475 a 560 calorias, dependendo do tipo.
“O consumo excessivo também pode causar taquicardia leve devido uma substância chamada xantina, que pertence ao mesmo grupo da cafeína (alcalóides)”, diz a nutricionista Patricia Ramos.
Superfruta
Sabe-se que as frutas contêm antioxidantes benéficos à saúde. Agora uma nova pesquisa publicada no periódico Chemistry Central Journal demonstra que o chocolate é uma fonte rica em antioxidantes e pode conter mais polifenóis e flavonóides do que o suco de fruta.
Quando os investigadores do Hershey Center for Health & Nutrition compararam, grama por grama, a atividade antioxidante do cacau em pó com a das frutas descobriram que o teor de flavonóides era maior no cacau.
Da mesma forma, quando analisaram a quantidade de antioxidantes por porção de chocolate amargo, chocolate ao leite, chocolate quente e suco de frutas, descobriram que o chocolate amargo e o ao leite tinham maior capacidade antioxidante e mais flavonóides no total, além de polifenóis, do que o suco de frutas. Já o chocolate quente, devido ao processamento (alcalinização) do chocolate, tinha teores menores.
"As sementes do cacau são uma ‘superfruta’, com grande valor nutritivo, além de uma composição de macronutrientes”, disse Debra Miller, principal pesquisadora do estudo. Uma grande notícia para quem ama chocolate.
Tira-dúvidas
As nutricionistas Gabriella Guerrero, da Nutriessencial Consultoria, de São Paulo, e Patricia Ramos, do Hospital Bandeirantes, respondem a seguir as principais questões sobre o alimento, para você manter a forma e a saúde.
Qual a composição (para 100 g do produto) das diversas formas de chocolate?
Chocolate ao leite: composto de massa de cacau, açúcar, leite e manteiga de cacau. 540 calorias e 30,3% de gordura (normal) e 557 calorias e 33,8% de gordura (diet).
Chocolate meio amargo: tem grande concentração de massa de cacau, além de manteiga de cacau e pouco açúcar. 475 calorias e 29,9% de gordura.
Chocolate branco: manteiga de cacau (em vez de massa de cacau), açúcar, leite em pó e gorduras do leite. 536 calorias e 31,5% de gordura.
Chocolate em pó: trata-se de amêndoa de cacau ralada destituída da manteiga de cacau. Pode ser amargo (recebe o nome de cacau em pó), meio amargo e doce. 510 calorias e 50% de gordura.
Qual a diferença entre diet e light?
O chocolate diet é um produto específico para indivíduos com doenças que necessitem da restrição de açúcar, como os diabéticos. “Ele não é recomendado nas dietas de emagrecimento, pois seu teor de gordura é maior que o chocolate normal, fazendo com que tenha a mesma quantidade de calorias ou até mais que o produto normal. Já a versão ligth tem, no mínimo, 25% menos de algum nutriente – na maioria das vezes menos gordura. Assim, o valor calórico é menor do que o do normal e do diet”, explica Patricia Ramos.
Qual o melhor tipo? 
“Pesquisas apontam que os chocolates meio amargo e amargo ajudam a controlar o impulso por doces, devido a maior concentração de cacau como a 2-feniletilamina e a N-aciletanolamina, que agem no cérebro ajudando a bloquear receptores que pedem açúcar”, explica Gabriella Guerrero. Ambos ainda contêm altíssima concentração de flavonóides, como as catequinas, antioxidantes que agem na preservação das artérias do coração.
É possível manter o chocolate em uma dieta de emagrecimento?
Sim, porém com moderação. O chocolate contém muita gordura em sua composição, que pode ser traduzida em altas calorias. “O amargo e o meio amargo são menos calórico, seguidos pelo ao leite e, por último, o branco, de acordo com a quantidade de gorduras que contêm”, diz Gabriella. “Recomendo de 25 a 30 gramas ao dia, no máximo três vezes por semana”, completa Patricia.
Chocolate faz mal para a pele?
Isso é um mito. Não existe na literatura médica qualquer descrição do chocolate como causador da acne”, afirma Gabriella Guerrero. Os principais fatores desencadeantes para o problema seriam desequilíbrios hormonais, medicamentos que alteram a quantidade ou tipo de gordura na pele (como hormônios, vitaminas e anabolizantes), sol e filtros solares ou outros cosméticos gordurosos.
Chocolate ajuda a combater a TPM? 
Segundo a nutricionista Patricia Ramos, tanto pode melhorar como agravar a tensão pré-menstrual. “O chocolate tem cafeína, que é um estimulante, deixando as mulheres mais ‘agitadas’. Por outro lado, contém o mineral magnésio que auxilia na diminuição da irritabilidade e o aminoácido triptofano, precursor da serotonina – neurotransmissor responsável pelo bom-humor e pela sensação de prazer. O melhor é consumir com moderação nesta fase, até para evitar o excesso de calorias também”.
Chocolate dá energia? 
Sim, o chocolate tem em sua composição a cafeína e a teobromina que exercem uma ação energética que incide na concentração e capacidade física de quem o consome em quantidades moderadas, explica Patricia.




A TPM E O CHOCOLATE


Especialista recomenda dieta para combater a inimiga das mulheres


Para entrar em guerra contra as três letras que tiram as mulheres do sério basta escalar uma bela dieta como escudo.
A temida TPM, inimiga do bom-senso, do humor e até dos relacionamentos, pode cair no ringue com ingredientes simples: chocolate, frutas doces e menos cafeína e sal.
A receita é da ginecologista Mara Diegoli, especialista no assunto Tensão Pré-Menstrual e coordenadora do ambulatório do Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo ela, a peça chave para evitar a explosão das mulheres pode ser a alimentação.
Diminuir a quantidade de produtos que contenham cafeína (especialmente à noite) e sal pode realmente ajudar a combater a TPM, defende ela. “A cafeína é usada pela mulher para diminuir a tensão, mas, por outro lado, aumenta a insônia, que é muito frequente e incômoda na TPM”. Já o sal deve ser evitado porque nos dias que antecedem a menstruação é comum a mulher reter líquido e ficar inchada.
E, sim, o chocolate é outro aliado, desde que consumidos em doses moderadas. Isso porque, lembram os especialistas, já foi comprovado que nos períodos em que os hormônios entram em turbulência há interferência direta na produção de serotonina, uma substância relacionada ao bem-estar. O chocolate é um alimento que pode ajudar na produção desta substância mas... engorda.
“A orientação é a de consumir em pequena quantidade, ou trocar por alguma fruta mais adocicada como morango, manga e banana”, cita Mara.
A bebida alcoólica também merece cuidado especial, nessa época. “A autoestima da mulher fica mais fragilizada durante a TPM e o álcool não deve servir como válvula de escape. Se a pessoa beber, deve ser apenas uma dose”.

Eles também ficam tensos
O que já foi considerado frescura até mesmo pela comunidade médica agora é alvo de pesquisas científicas. O último estudo que tentou decifrar a TPM foi feito por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com o laboratório farmacêutico Bayer.
Foram entrevistadas 1.053 pessoas, entre homens e mulheres, de cidades de São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Manaus, Campo Grande. Entre as conclusões mais interessantes foi comprovado que o universo masculino também sofre dos efeitos da TPM – às vezes até mais do que as mulheres.
Dos participantes do estudo, 22,4% delas afirmaram que a TPM afeta o namoro ou o casamento. Já entre eles, o percentual afirmativo para a mesma pergunta foi de 44,2%. Enquanto 76,4% das mulheres afirmaram que ficam mais nervosas, 94,1% dos homens acham que elas ficam, de fato, à beira de um ataque de nervos. Também foi maior a parcela masculina que avalia que as mulheres ficam agressivas e irritadas neste período (85% contra 73%).
Sintomas e tratamento
Em linhas gerais, a TPM afeta 75% das mulheres mas, de acordo com os especialistas, só 30% precisam de acompanhamento especializado. Em casos mais graves é preciso até mesmo o tratamento com medicamentos (em 8% dos casos). A TPM pode aparecer até 15 dias antes da data da menstruação. Os efeitos ficam mais fortes com a proximidade da data de menstruar.
Sintomas físicos:
• Fadiga
• Dor de cabeça (cefaléia)
• Inchaço dos pés e das mãos
• Dor nas mamas
• Distensão abdominal
• Cólicas
• Alteração do apetite
• Alteração do sono (aumento do sono ou insônia)
• Dor nas articulações e nos músculos

Sintomas emocionais:
• Irritabilidade
• Depressão ou desespero
• Ansiedade e tensão
• Tristeza repentina
• Choro
• Raiva e fúria
• Oscilações súbitas de humor
• Dificuldade de concentração
• Baixa auto-estima
• Desinteresse nas atividades habituais
• Falta de energia

CHOCOLATE PODE REDUZIR EM ATÉ 30% DOENÇAS CARDÍACAS


Pesquisadores alertam que ainda é preciso fazer mais testes para saber se redução não está ligada a algum outro fator


O consumo de chocolate pode estar associado a uma redução de um terço nos riscos de desenvolvimento de certas doenças cardíacas, segundo um estudo britânico.
O estudo, publicado na revista científica British Medical Journal, confirma resultados de investigações anteriores sobre o assunto que, de maneira geral, encontraram evidências de um possível vínculo entre o consumo de chocolate e a saúde do coração.
Os autores enfatizam, no entanto, que é preciso fazer mais testes para saber se o chocolate realmente causa essa redução ou se ela poderia ser explicada por algum outro fator. A equipe da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, apresentou seu trabalho no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, nesta segunda-feira (29), em Paris.
Pesquisa
Vários estudos recentes indicam que comer chocolate teria uma influência positiva sobre a saúde humana devido às propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do alimento. Segundo esses estudos, o chocolate teria o poder de reduzir a pressão sanguínea e melhorar a sensibilidade do organismo à insulina (o que ajudaria a evitar o diabetes). Entretanto, ainda não está claro de que forma o chocolate afetaria o coração.
Em uma tentativa de esclarecer a questão, o pesquisador Oscar Franco e seus colegas da Universidade de Cambridge fizeram uma revisão em grande escala de sete estudos sobre o assunto envolvendo cem mil pessoas, com e sem problemas no coração. Os especialistas estavam particularmente interessados em avaliar os efeitos do consumo de chocolate sobre ataques cardíacos e acidentes vasculares cereberais (AVCs).
Em cada estudo, a equipe comparou o grupo de participantes que comia a maior quantidade de chocolate ao resultado do grupo que comia a menor quantidade do alimento. Para evitar distorções, a equipe levou em conta diferenças de metodologia e qualidade dos estudos. Cinco estudos encontraram uma associação positiva entre índices mais altos de consumo de chocolate e um menor risco de problemas cardiovasculares.
"Os índices mais altos de consumo de chocolate foram associados a uma redução de 37% em doenças cardiovasculares e uma redução de 29% na incidência de derrames em comparação aos índices mais baixos (de consumo)", os autores escreveram.
Não foram encontradas evidências significativas de redução em casos de falência cardíaca. Os estudos não especificaram se o chocolate ingerido era meio-amargo ou ao leite. Entre os alimentos consumidos pelos participantes estavam barras de chocolate, bebidas, biscoitos e sobremesas contendo chocolate.
Segundo a equipe britânica, as conclusões do estudo precisam ser interpretadas com cautela, porque o chocolate vendido comercialmente é altamente calórico (contendo cerca de 500 calorias por cada cem gramas) e sua ingestão em grandes quantidades poderia resultar em ganho de peso, o que aumentaria os riscos de diabetes e doenças cardíacas.
Entretanto, os especialistas recomendam que, dados os benefícios do chocolate para a saúde, iniciativas para reduzir a quantidade de gordura e açúcar nos produtos deveriam ser exploradas.