Segundo a família, análise toxicológica só indica presença de álcool, sem definir se teve fator determinante na morte da cantora
Os exames toxicológicos feitos no corpo de Amy Winehouse deram negativo para a presença de substâncias ilícitas, revelou um porta-voz da família da cantora nesta terça-feira (23). A análise acusou, no entanto, a presença de álcool no organismo, mas não determinou se ele foi uma das causas da morte da cantora.
Amy Winehouse foi encontrada morta no dia 23 de julho em sua casa, no bairro de Camdem Town, no norte de Londres. A autópsia feita pela polícia na época havia sido inconclusiva. O inquérito para determinar a causa da morte está previsto para terminar em outubro. No comunicado oficial, a família agradeceu a polícia "pela continuidade nas investigações e por mantê-los informados durante todo o processo".
A divulgação do resultado dos exames acaba com a teoria da família de Amy, que acreditava que a morte havia ocorrido em decorrência da parada abrupta no consumo de álcool. O pai da cantora, Mitch Winehouse, declarou, na semana após sua morte, que Amy estava há três semanas sóbria. A abstinência, segundo os familiares, teria causado efeitos nocivos no corpo frágil da cantora de 1,59.
Segundo o jornal britânico Daily Telegraph, na noite da sexta-feira (22 de julho) o médico de Winehouse visitou a casa da cantora e saiu sem preocupações com o estado de saúde dela. A polícia de Londres também revelou que nenhuma droga foi encontrada na casa. Winehouse passava por acompanhamento médico devido a seu conhecido vício em entorpecentes.
No entanto, um vizinho da cantora, que pediu manter o anonimato, declarou à imprensa que, na sexta-feira (22), acordou assustado porque ouvia gritos vindos da casa de Amy. "Ouvi ruídos enormes, como se alguém estivesse sentindo dores. Brinquei com meu filho dizendo a ele que talvez ela estivesse usando drogas", afirmou o vizinho.
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