13/04/2011

LÍBIA: UMA “GUERRA-MOSTRUÁRIO”

A guerra na Líbia, além de mostrar o intervencionismo estadunidense (pois no Bahrein, aliado dos EUA, o povo também protesta e ninguém fala nada, mesmo tendo a Arábia Saudita e os Emirados Árabes enviado tropas para conter a rebelião popular), os aliados ocidentais tem interesses comerciais além da intervenção e do petróleo líbio.
Na verdade, as forças aéreas da coalizão parecem mais empenhadas em demonstrar as qualidades dos seus equipamentos, principalmente, visando futuras encomendas bilionárias de algumas das vistosas aeronaves empregadas nos ataques, como o francês Dassault Rafale, o europeu Eurofighter Typhoon e o estadunidense Boeing F/A-18 (há outros modelos em ação, como os Mirage 2000 franceses, os Panavia Tornado britânicos e osLockheed Martin F-16, Boeing F-15 e Fairchild A-10 estadunidenses). Para não ficar atrás, a Suécia anunciou o envio de um esquadrão de seus caças Saab JA-39 Gripen (rival doRafale e do F/A-18 na concorrência FX2 da Força Aérea Brasileira).
Caça Saab JA-39 Gripen
A prova da "guerra-demonstração" é o envio de aviões de guerra da Suécia (país tradicionalmente neutro) para o conflito: Além da centenária neutralidade sueca, aquele país não faz parte da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), a quem a ONU encarregou de executar a "Zona de Exclusão Aérea" na Líbia. 
Mas, em compensação, a presidenta Dilma, ao que tudo indica, deixou de lado a preferência lulista pelos aviões franceses e deverá "puxar" pelos aviões do Obama (que os militares desconfiam da transferência de tecnologia) ou mesmo pelos suecos. Afinal, a Suécia foi o único país europeu a possuir uma Rainha com raízes brasileiras: Rainha Silvia.
Rainha Silvia morou aproximadamente dez anos no interior de São Paulo
Rainha Sílvia ao lado do marido, Rei Carlos XVI Gustavo da Suécia




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