Foto: Divulgação
A ex-presidenta Dilma Rosuseff deve prestar
depoimento no dia 24 de março na ação penal que investiga o ex-ministro Antônio
Palocci, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e mais 13 pessoas. Dilma foi arrolada
como testemunha de defesa de Marcelo Odebrecht. O depoimento será às 14h por
videoconferência com Porto Alegre (RS). A data foi marcada pelo juiz federal
Sérgio Moro na retomada dos trabalhos da Operação Lava Jato nesta quarta-feira
(1°).
Dilma já havia sido indicada por Marcelo Odebrecht
como testemunha em outro processo da Lava Jato, que investigava o setor de
Operações Estruturadas da empreiteira. Mas, à época, Dilma estava afastada do
cargo por causa do processo de impeachment e afirmou que prestaria depoimento
por escrito, já que a lei permite essa possibilidade para autoridades.
Entretanto, a defesa de Marcelo Odebrecht desistiu do depoimento de Dilma e Sérgio
Moro aceitou o cancelamento.
Também foram indicados por Marcelo Odebrecht como
testemunha de defesa o empreiteiro Emílio Odebrecht, os ex-ministros Guido
Mantega e Jaques Wagner e a ex-presidente da Petrobras, Maria das Graças
Foster.
Deputados e senadores aparecem na lista de
testemunhas de defesa de réus como Marcelo Odebrecht, Palocci e o assessor
dele, Branislav Kontic. Foram indicados os deputados federais Arlindo Chinaglia
(PT), Paulo Pimenta (PT), Paulo Teixeira (PT) e Miro Teixeira (Rede). No Senado,
foram arrolados como testemunhas os parlamentares Armando Monteiro (PTB),
Lindbergh Farias (PT), Jorge Viana (PT) e Fernando Bezerra Coelho (PSB). Moro
mandou comunicar os parlamentares e ofereceu três datas para as oitivas: 21, 22
ou 29 de março. Os depoimentos serão por videoconferência com Brasília.
Por Danyele Soares - Curitiba
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