Foto: Divulgação
O
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje (29), em mensagem no
Twitter, que o país precisa de fronteiras fortes e que a Europa e o mundo vivem
uma "bagunça". "Nosso país necessita de fronteiras fortes e
controle extremo. Agora. Veja o que está acontecendo na Europa e no mundo - uma
terrível bagunça!", disse Trump na rede social.
O
presidente postou a mensagem após uma juíza ter determinou, na noite desse
sábado (28), a permanência nos Estados Unidos de refugiados e imigrantes de
sete países muçulmanos que estavam prestes a serem deportados em razão de uma
ordem executiva de Trump que barra a entrada de cidadãos do Iraque, Síria, Irã,
Sudão, Líbia, Somália e Iêmen. A ordem foi anunciada na última sexta-feira (27)
e entre 100 e 200 pessoas que estavam em voos para os Estados Unidos ou já se
encontravam em solo americano foram detidas e aguardavam ser deportadas, apesar
de terem visto para entrar no país.
A
suspensão foi decidida pela juíza Ann Donnelly, da corte distrital de Brooklyn,
em Nova York, e representa a primeira derrota do veto aplicado pelo presidente
Donald Trump à entrada de imigrantes e refugiados, principalmente de países com
população de maioria muçulmana. No entanto, a decisão da corte se limita a
autorizar que as pessoas atualmente detidas em aeroportos sejam liberadas.
Instâncias superiores da Justiça americana ainda vão examinar queixas de
advogados e instituições de direitos humanos contra o mérito da ordem executiva
do presidente Trump.
Críticas e protestos
A
aplicação do decreto anti-imigração provocou diversas manifestações de repúdio
nos Estados Unidos e reações críticas de vários países e lideranças políticas,
segundo a Radio France Internacionale.
A
chanceler alemã Angela Merkel considera que não são "justificadas" as
medidas de restrição à imigração adotadas nos Estados Unidos por Donald Trump.
"Ela está convencida que mesmo no âmbito da luta indispensável contra o
terrorismo, não é justificado suspeitar de maneira generalizada as pessoas em
função de sua origem ou crença", disse o porta-voz Steffen Seibert, citado
neste domingo (29) pela agência de notícias DPA.
A
declaração da chanceler é feita no dia seguinte ao contato telefônico que a
líder teve com o presidente americano. O comunicado emitido após a conversa não
menciona as novas restrições impostas pela Casa Branca.
Depois
de ter sido muito criticada pela recusa em comentar a decisão do governo
americano, a primeira-ministra britânica Theresa May, que esteve reunida
durante a semana com Donald Trump, se posicionou neste domingo sobre o decreto
anti-imigração.
"A
política de imigração dos Estados Unidos diz respeito ao governo dos Estados
Unidos, da mesma maneira como a nossa deve ser fixada pelo nosso governo. Mas
não estamos de acordo com esse tipo de abordagem", declarou um porta-voz
de Downing Street. Londres afirma que irá "intervir junto ao governo
americano" se a política de imigração tiver um impacto sobre os cidadãos
britânicos.
Sem
comentar diretamente o decreto do presidente Trump, o governo canadense
reforçou sua política de "braços abertos" aos refugiados para marcar
sua diferença com o país vizinho. A aplicação do decreto anti-imigração
assinado na sexta-feira (27) pelo presidente Donald Trump provocou diversas
manifestações de repúdio nos Estados Unidos e reações críticas de vários países
e lideranças políticas. As informações são da Radio France Internacionale.
A
chanceler alemã Angela Merkel considera que não são "justificadas" as
medidas de restrição à imigração adotadas nos Estados Unidos por Donald Trump.
"Ela está convencida que mesmo no âmbito da luta indispensável contra o
terrorismo, não é justificado suspeitar de maneira generalizada as pessoas em
função de sua origem ou crença", disse o porta-voz Steffen Seibert, citado
neste domingo (29) pela agência de notícias DPA.
No
comunicado, a chanceler lamenta a proibição da entrada no país pelo governo
americano adotada contra os refugiados e cidadãos de alguns países. O governo
alemão disse que vai "avaliar as consequências" da medida para
pessoas que tenham a dupla cidadania alemã e de alguns dos países afetados pelo
decreto.
A
declaração da chanceler é feita no dia seguinte ao contato telefônico que a
líder teve com o presidente americano. O comunicado emitido após a conversa não
menciona as novas restrições impostas pela Casa Branca.
Depois
de ter sido muito criticada pela recusa em comentar a decisão do governo
americano, a primeira-ministra britânica Theresa May, que esteve reunida
durante a semana com Donald Trump, se posicionou neste domingo sobre o decreto
anti-imigração.
"A
política de imigração dos Estados Unidos diz respeito ao governo dos Estados
Unidos, da mesma maneira como a nossa deve ser fixada pelo nosso governo. Mas
não estamos de acordo com esse tipo de abordagem", declarou um porta-voz
de Downing Street. Londres afirma que irá "intervir junto ao governo
americano" se a política de imigração tiver um impacto sobre os cidadãos
britânicos.
Sem
comentar diretamente o decreto do presidente Trump, o governo canadense
reforçou sua política de "braços abertos" aos refugiados para marcar
sua diferença com o país vizinho.
Uma
manifestação foi convocada no Aeroporto JFK, em Nova York, que pediram com
palavras de ordem e cartazes a liberação dos imigrantes detidos. Protestos
também foram realizados nos aeroportos de Dulles, perto de Washington, Chigago
(norte), São Francisco (oeste), Los Angeles (sudoeste) e Dallas (sul).
Da
Agência Brasil
Fonte
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