A análise extremamente
detalhada identifica até a marca do produto usado pelo espanhol
(Imagem meramente ilustrativa)
A inovação de Pablo Picasso
não estava somente nos traços cubistas criados pelo artista. A lenda das artes
plásticas também arriscava na escolha dos materiais para a produção de suas
telas: de vez em quando, ele deixava as tintas a óleo de lado para estampar
imagens com produto vendido para cobrir paredes. Fotos e depoimentos já
mostravam as aventuras de Picasso com tinta de construção, mas ainda não era
possível apontar com certeza quais obras foram feitas com a matéria-prima
inusitada. Agora, cientistas norte-americanos identificaram uma forma certeira
de acabar com as dúvidas, baseada na mais alta tecnologia.
Especialistas em arte são
capazes de avaliar uma obra observando o formato do desenho, as cores usadas e
até mesmo a direção e a espessura das pinceladas. Mas, sob esses aspectos, há
uma verdadeira “impressão digital” que pode informar se a peça é genuína, o
tipo de material usado pelo o artista e até mesmo o local em que a obra foi
produzida. Informações recolhidas a partir de uma quantidade mínima de tinta.
Foi justamente essa informação que os pesquisadores usaram para estudar os
quadros de Picasso em um nível de profundidade inédito. Os resultados estão na
publicação especializada Applied Physics A: Materials Science & Processing.
Nenhum comentário:
Postar um comentário