Chanceler
argentino diz que é insustentável manter o arsenal militar existente nas ilhas
O vice-ministro das Relações Exteriores
da Argentina, Eduardo Zuain, disse nessa segunda-feira (25/2) que um arsenal
nuclear é mantido nas Ilhas Malvinas (Falklands, para os ingleses), sob domínio
britânico, mas cujo controle é disputado pelo governo argentino. A informação
foi dada durante a reunião denominada Segmento de Alto Nível da Conferência
sobre Desarmamento, em Genebra, na Suíça. De acordo com Zuain, as Ilhas
Malvinas estão entre os “territórios mais militarizados do mundo”.
Segundo o vice-chanceler, há uma "má aplicação do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares". Para ele, "a América Latina é desafiada pela presença do Reino Unido, que é desproporcional e injustificada”. Zuain disse lamentar a ausência de informações do governo do Reino Unido sobre os movimentos dos submarinos nucleares na região das Ilhas Malvinas.
Segundo o vice-chanceler, há uma "má aplicação do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares". Para ele, "a América Latina é desafiada pela presença do Reino Unido, que é desproporcional e injustificada”. Zuain disse lamentar a ausência de informações do governo do Reino Unido sobre os movimentos dos submarinos nucleares na região das Ilhas Malvinas.
De acordo com Zuain, há um complexo sistema
envolvendo o arsenal militar nas Ilhas Malvinas, com aeronaves navais de última
geração, um centro de comando e controle, além de um serviço de inteligência
eletrônica que “permite o monitoramento do ar e do tráfego marítimo” na região.
O vice-chanceler disse ainda que é
insustentável manter o arsenal militar existente nas Ilhas Malvinas, pois o
governo argentino defende que a região seja livre de armas nucleares.
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