PSDB
e DEM vão representar contra ex-presidente da República por tráfico de
influência e corrupção ativa
A oposição decidiu hoje
ingressar com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sob a acusação corrupção ativa e
tráfico de influência no julgamento do caso do "mensalão".
Reportagem da revista Veja desta semana relata que Mendes e Lula tiveram
um encontro em 26 de abril deste ano. Segundo a versão do ministro do STF, Lula
sugeriu que o caso do "mensalão" não fosse julgado este ano por causa
das eleições municipais marcadas para outubro.
Em troca, o ex-presidente teria oferecido blindagem a Mendes
na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira. Na conversa, ainda
segundão a versão do ministro do STF, Lula insinuou que o bicheiro teria pago
uma viagem à Alemanha para Mendes e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).
"O ministro do STF confirmou toda a história. Se Lula se calou, é
porque a conversa é verdade", afirmou o líder do PSDB no Senado, Alvaro
Dias (PR). "O ministro Gilmar Mendes prestou um grande serviço ao País ao
trazer esse caso a público", completou José Agripino (RN), líder no Senado
e presidente do DEM.
Segundo a assessoria de imprensa da PGR, a denúncia não é de
competência do órgão, já que Lula não detém mais foro privilegiado. Dependendo
do teor da representação, a PGR encaminhará o caso para adoção das medidas
necessárias. A Polícia Federal poderá ser acionada para abrir um processo.
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