Estiveram na semana passada, no gabinete da presidência do Tribunal de Justiça (TJ), o tenente-coronel Ricardo Silva e o primeiro-tenente, Alexandre Zem, ambos do 7º Grupamento de Bombeiros (BM) da capital. Eles estavam acompanhados do assessor militar da presidência, coronel Luiz Rodrigo Larson Carstens, e de Marcelo Oliveira dos Santos e Felipe Arruda, respectivamente diretor e funcionário do departamento de Administração e Serviços Gerais do Tribunal.
Os integrantes da comitiva vieram acertar com o presidente do Judiciário paranaense, desembargador Miguel Kfouri Neto, detalhes sobre a criação da brigada de incêndio no âmbito do TJPR.
A ideia é começar a formar brigadistas em Curitiba e, posteriormente, expandir a ação para as comarcas do interior. "Ainda estamos na primeira reunião de formatação dos procedimentos iniciais da brigada", explicou o diretor administrativo. Santos contou ainda que a brigada contará com o apoio e o treinamento do Corpo de Bombeiros, que ministrará cursos de capacitação aos magistrados e servidores interessados em participar.
"Nossa principal preocupação, além da integridade física das pessoas que circulam nos dois edifícios do TJ, aproximadamente 1.200 mil pessoas por dia, também devemos pensar no montante de documentos que as divisões do Tribunal abrigam", completou Santos.
O coronel Carstens explicou ainda que, a princípio, os magistrados e servidores receberão treinamentos de primeiros socorros e abandono dos edifícios em situações de riscos. "Essa situação nunca ocorreu, mas temos que instalar medidas preventivas, visando atender a todos que coabitam as instalações do TJ", ponderou.
O desembargador Kfouri, que inclusive foi oficial da Polícia Militar do Paraná e atuou como bombeiro militar, não só autorizou o início dos trabalhos em Curitiba, como falou de sua preocupação, principalmente, como o edifício Montepar, instalado na avenida Cândido de Abreu, onde funcionam Varas Cíveis e circulam centenas de pessoas diariamente.
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