Rio - Uma nova acusação pode complicar
ainda mais a vida de Roseane de Oliveira Ferraz, dona de creche em Maricá, que
é acusada de exercício ilegal da profissão,
maus-tratos e, possivelmente, tortura. Agora, a Polícia Civil vai investigar a
denúncia de que Rose, como é mais conhecida, já teria feito tráfico de crianças.
A denúncia partiu de Aline Canavarro Francisco, de 26
anos. Ela afirma que Rose a induziu a entregar suas duas filhas, matriculadas
na creche, a dois casais, em 2007. Na ocasião, prossegue Aline, Rose teria
afirmado que as duas meninas, na época com 2 e 4 anos, não poderiam mais ficar
na unidade por falta de pagamento de mensalidades. Veja o video do SBT Rio com novas testemunhas do caso, que
acusaram Rose de maus-tratos
“A Aline pegou as crianças e levou para a minha casa.
No mesmo dia, a Rose ligou dizendo que o marido dela estava mandando minha filha levar
as garotas de volta. Quando ela chegou lá, dois casais estavam esperando com
documentos para levar as meninas”, conta a avó das crianças, Maria da Conceição
da Silva Canavarro, 51.
“Minha filha não queria, chorou muito, mas eles
disseram que ela não tinha condição de criá-las, e ela cedeu”, acrescenta.
Ainda segundo Maria da Conceição, Aline nunca mais viu as duas filhas nem
sequer teve notícias da caçula. Uma delas estaria morando em Belford Roxo, na
Baixada.
Segundo o chefe das investigações na 82ª DP (Maricá), Alexandre Vieira,
a denúncia será incluída no inquérito: “Queremos ter em mãos o pedido de prisão
da Roseane até o início da próxima semana. Ela está em Maricá, mas saiu da
creche”, disse o inspetor. Rose Ferraz e o advogado dela não foram localizados
para comentar a nova denúncia.
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