A Câmara analisa a Proposta
de Emenda à Constituição 186/12, do deputado Pastor Eurico (PSB-PE), que
garante ao militar o direito de greve, de livre associação sindical e a outras
formas de manifestação coletiva. Esses direitos serão definidos e limitados em
lei específica.
Atualmente, a Constituição
impede que o militar participe de qualquer movimento de sindicalização e greve.
Por isso, é comum ver a associação das mulheres dos militares em busca dos
direitos dos maridos.
O deputado argumenta que,
ao negar o direito de greve e sindicalização, a Constituição nega aos militares
a condição plena de cidadania. Ele explica ainda que o Brasil já ratificou
convenções internacionais sobre direitos de organização e negociação coletiva
com direitos aplicáveis às polícias e às Forças Armadas.
“A partir da ratificação
dessas convenções, elas passaram a alcançar necessariamente, as Forças Armadas
e as forças auxiliares do País, restando ao legislador apenas a alternativa de
definir as normas que serão aplicadas de forma restritiva, mas nunca
proibitiva”, justifica.
Tramitação
A admissibilidade da PEC será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada, será constituída uma comissão especial para analisar o mérito da proposta, que depois seguirá para o Plenário, onde será votada em dois turnos.
A admissibilidade da PEC será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada, será constituída uma comissão especial para analisar o mérito da proposta, que depois seguirá para o Plenário, onde será votada em dois turnos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário