O
Programa Justiça Presente (JP) registrou quatro ocorrências durante o jogo realizado no domingo (22/7) no estádio
Orlando Scarpelli, na capital, entre as equipes do Figueirense e São Paulo
(SP).
No
registro de maior gravidade, um casal de torcedores do time visitante foi
abordado por torcedores locais nas imediações do supermercado Comper, no bairro
Estreito, e agredido com socos e chutes - o rapaz ainda levou pauladas na
cabeça. Em seguida, o grupo teria roubado o celular de uma das vítimas. Após
denúncia, policiais identificaram os prováveis autores da agressão.
O
JP determinou que o caso seja investigado pela Polícia Civil, com a instauração
de inquérito policial para comprovação da autoria dos delitos por parte de dois
torcedores detidos. O caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal do
Estreito. Outras três ocorrências foram registradas pelo JP.
Na
primeira, um torcedor foi flagrado com uma bucha de substância semelhante a maconha e um pacote que continha
folhas de papel seda para cigarro, no interior de sua mochila. Na segunda, um
rapaz foi flagrado quando ingressava no estádio com um cigarro, também feito a partir de substância semelhante a maconha, escondido na carteira
de cigarros.
No
último registro, durante revista em um
dos portões de entrada do estádio, um
torcedor foi pego com uma bucha de substância semelhante a maconha, um
pacote de filtros de cigarro e papel de seda para cigarros. Esses objetos
estavam escondidos no elástico da calça do rapaz.
Levados
ao JP, os três torcedores aceitaram transação penal. Os dois primeiros deverão
comparecer, durante os próximos oito jogos do Figueirense na capital, válidos
pela Série A do Campeonato Brasileiro, na
Central de Polícia da Capital, situada na avenida Osmar Cunha, e na
Central de Polícia de Itajaí. Já o último deverá depositar a quantia de R$ 1.244 em conta específica da
instituição Orionópolis Catarinense, dentro de 30 dias.
A
equipe do JP esteve sob o comando do juiz de direito Emerson Feller Bertemes,
acompanhado da promotora de justiça Vanessa Wendhausen Cavallazi Gomes. O
advogado Luciano Ramos de Fávere atuou na defensoria dativa dos torcedores, e a delegada Ester
Fernanda Coelho lavrou os termos circunstanciados.
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