O
2º Juizado Especial Cível da comarca de Joinville promove agora em julho o Mês
da Conciliação e Mediação Judicial, em suas dependências, no campus da
Univille. São quase 500 processos pautados para o período, com audiências
simultâneas em duas salas, pela manhã, e quatro salas, de tarde.
Um
dos diferenciais desta edição, destaca o juiz André Alexandre Happke,
responsável por aquela unidade jurisdicional, é a participação de alunos
pós-graduandos em Direito da Esmesc, ao lado da habitual equipe de
conciliadores.
O
magistrado explica que os alunos, por já terem contato prévio com disciplinas
como “Juizados Especiais” e “Métodos Não Adversariais de Solução de Conflitos”,
ambas do Módulo I da Esmesc - Extensão de Joinville, aplicam técnicas sugeridas
em treinamentos oficiais do Conselho Nacional de Justiça.
“Buscamos
a estabilização e padronização das políticas públicas de incentivo e aperfeiçoamento
dos mecanismos consensuais de solução de litígios”, afirma o juiz Happke. Até o
momento, já foram obtidos 15 acordos. Não obstante, o foco principal é a
percepção e o sentimento de um bom atendimento pelo sistema de Justiça, aliado
ao aprimoramento da equipe na utilização das técnicas indicadas.
“Estamos
abandonando o famoso ‘Tem acordo?’, pergunta proibida nesse novo modelo, por
não favorecer a retomada de diálogo entre as partes e marcar posição destas no
foco do litígio e não do consenso”, encerra o magistrado.
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