O
Tribunal de Justiça de Santa Catarina e uma instituição bancária iniciaram na
manhã desta segunda-feira (16/7), estendendo-se até a próxima sexta (20/7), nas dependências da Passarela
Nego Quirido, área central da capital, os trabalhos do Mutirão Bancário.
Durante
a semana, conciliadores habilitados atenderão devedores em aproximadamente 300
processos e mais de 150 ações pré-processuais, todos envolvendo dívidas
bancárias.
Responsável
pela realização dos mutirões no Estado, o desembargador Victor Sebem Ferreira,
coordenador estadual do Sistema de Juizados Especiais e Programas Não
Adversariais de Solução de Conflitos, ressalta a importância desses eventos
para a Justiça. Para ele, a composição amigável entre as partes resulta em satisfação dos envolvidos.
“Ganha, também, o Poder Judiciário, que cumpre sua missão de solucionar
conflitos”, enfatiza o magistrado.
Segundo
Victor Sebem, a solução conciliatória de processos de menor complexidade
possibilita que magistrados e servidores tenham mais tempo para a análise
daqueles que pedem um estudo mais aprofundado. Outro fator importante na realização de mutirões é
o custo, ressalta o desembargador. “Um
processo custa em média R $
2 mil. A resolução com brevidade, sem que ocorra o ajuizamento da ação, ou
mesmo no curso do processo, evita ou diminui o custo, proporcionando, assim,
economia de dinheiro público”.
Na
semana passada, o Tribunal de Justiça e a Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina (Cohab/SC)
promoveram um mutirão também nas dependências da passarela Nego Quirido, na
capital, com resultados exitosos, especialmente para os mutuários.
O
juiz Fernando Vieira Luiz, 6º juiz especial da comarca da Capital, acompanha os
trabalhos também nesta semana. Os atendimentos acontecem em salas preparadas
pelo TJ, com mesas, computadores e serventuários deslocados para o mutirão,
pela manhã e tarde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário